Prelo
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Escrita e Humor: formas de jogar; o efeito do bem-estar na escrita; estudos de psicologia positiva; memória e associações livres na criação
#094 – Existe uma mitologia do intelectual, do criador, do inventor, certamente derivada do deus monoteísta, fundador do céu e da terra, um homem enorme, de barbas brancas, onipotente e onipresente, que pressupõe um sujeito sério, sisudo, mal humorado.
É curioso contrapor esta imagem a das pesquisas que têm saído nos últimos anos, e que afirmam: o bom humor estimula a nossa criatividade, o impulso de fazer, a riqueza associativa. Com ânimo (com alma), as palavras se sentem convidadas a participar do jogo, e temos mais disponibilidade de experiências e repertório simbólico.
Este episódio discute isso: como fazer frente a esta força inercial do desânimo, da confusão, do sentimento de "para quê", de que nada vale a pena.
E quais os recursos temos à disposição para estimular este humor, para tornarmo-nos dispostos e despertos para inventar e sonhar?
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Abaixo, listo as referências bibliográficas utilizadas no livro:
Isen, A. M., Daubman, K. A. and Nowicki, G. P. (1987). Positive affect facilitates creative problem solving. Journal of Personality and Social Psychology, 52(6), 1122-1131.
Fredrickson, B. L. and Branigan, C. (2005). Positive emotions broaden the scope of attention and thought-action repertoires. Cognition & Emotion, 19(3), 313-332.
Lyubomirsky, S., King, L. and Diener, E. (2005). The benefits of frequent positive affect: does happiness lead to success? Psychological Bulletin, 131(6), 803-855.
Tegano, D. W., Sawyers, J. K. and Moran, J. D. (1989). Problem-finding and solving in play: the teacher's role. Childhood Education, 66(2), 92-97.
Ali Abdaal. Feel Good Productivity: How to Do More of What Matters to You